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Ação no Centro terá exames e cadastro de doadores de medula óssea

Dentre os procedimentos, será feita aferição de pressão arterial

Neste sábado (16), o ônibus da Saúde da prefeitura de Cachoeiro estará em uma ação conjunta com o Hemocentro do Estado do Espírito Santo (Hemoes), na Praça Jerônimo Monteiro, no Centro, das 9h às 15h.

A equipe do Hemoes realizará cadastro de doadores de medula óssea. Já os profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (Semus), que atuam no consultório itinerante, realizarão testes de glicemia capilar e aferição de pressão arterial (PA).

É uma oportunidade para checar a saúde e fazer o bem a quem precisa. De acordo com a coordenadora de captação de doares de medula do Hemoes, Cristina França, o processo de doação de medula ainda enfrenta resistência por desconhecimento do procedimento, que resulta no aumento da fila de espera de pacientes por um transplante. Atualmente, menos de 4% da população capixaba é doadora de medula.

Ela ressalta que, após o cadastro do voluntário, uma pequena quantidade de sangue é analisada, para identificação da compatibilidade com pessoas que aguardam as doações.

“Com ações externas, expomos como é importante ser um doador. O cadastro é apenas um procedimento para analisar se existe a condição de ser um doador e análise das características genéticas do indivíduo. Caso algum paciente necessite de transplante, serão cruzadas as informações que determinem ou não a compatibilidade e o cadastrado é convocado. A doação é outro processo”, explica Cristina.

Para doar

A pessoa interessada em se tornar um doador de medula óssea pode ir a qualquer unidade do Hemoes e se cadastrar. Para isso, é preciso ter entre 18 e 54 anos, e apresentar documento oficial com foto e um comprovante de residência. Não podem doar pessoas que tenham hepatite B ou C, HIV, sífilis, doença de Chagas, leucemia ou qualquer tipo de câncer de sangue.

De acordo com o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome), o Brasil tem o terceiro maior banco de doadores de medula óssea do mundo. Apesar dos números no cadastro, não é tão simples encontrar alguém que seja compatível. Em média, a compatibilidade entre as células do doador e do receptor é de uma para cada cem mil.

“Precisamos despertar nas pessoas esse gesto de amor ao próximo. Atitudes assim salvam centenas de pessoas que aguardam pelo transplante. Parcerias como essa são fundamentais, pelo fato de incentivar em nosso município o interesse da população em conhecer sobre o processo e contribuir com o trabalho do Hemoes”, cita a secretária municipal de Saúde, Luciara Botelho.