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Nona semana consecutiva

Cachoeiro segue em risco baixo, mas em alerta com indicadores da pandemia

Número de casos ativos e de óbitos tem subido; população deve manter protocolos sanitários
Foto: Márcia Leal/PMCI

Pela nona semana consecutiva, Cachoeiro de Itapemirim recebeu classificação de risco baixo para Covid-19 pelo governo estadual. Apesar disso, os indicadores relacionados à pandemia no município tem apresentado relativa piora, o que acende o alerta para a população e o poder público.

De acordo com os dados coletados, pelo Serviço de Comando Operacional (SCO) da Prefeitura de Cachoeiro para combate à pandemia, o número de casos ativos subiu 41,60% em uma semana – de 125, em 18 de agosto, para 177, na última quarta-feira (25).

Nesse mesmo período, a média móvel de óbitos subiu de 0,21 para 0,64 (+204,76%). Apenas o índice de ocupação de leitos UTI tem apresentado queda e, na última quarta-feira, fechou em 19,95% (em 18 de agosto, estava em 22,40%).

Para efeito de comparação, um mês atrás, em 28 de julho, os casos ativos do município eram 91; a média móvel de mortes, 0,21; e o nível de ocupação de leitos UTI, 33,01%.

“A queda na ocupação de leitos tem sido um fator importante para que Cachoeiro se mantenha em risco baixo. A vacinação também está em estágio avançado, o que é fundamental para o combate à Covid-19. Entretanto, mesmo quem já se vacinou não pode se descuidar dos protocolos sanitários básicos, fundamentais para que a gente não perca o controle novamente e a situação piore. O poder público continua fiscalização o cumprimento das regras nos estabelecimentos e contamos com o apoio da população nessa luta”, afirma o vice-prefeito de Cachoeiro, Ruy Guedes, que coordena o SCO.

Preocupação com sintomas gripais leves

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro de Itapemirim alerta a população sobre a ocorrência de sintomas gripais leves. Em muitos casos, pessoas continuam seguindo suas atividades rotineiras ao apresentarem manifestações mais brandas de Covid-19, por acharem se tratar de gripe ou resfriado, contribuindo para disseminação do coronavírus.

O risco se torna maior com a presença da variante delta no Brasil – mesmo que não haja confirmação de sua circulação em Cachoeiro. A delta tem transmissibilidade maior, mas os sintomas costumam ser mais brandos, como dor de garganta, coriza e febre – não há tantas ocorrências de tosse e perda do paladar e olfato, por exemplo. Isso contribui para que possa ser confundida com um simples resfriado.

Confira as orientações da Semus.