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Diferente de hospital

Entenda como funciona o Pronto Atendimento do PPG

Paulo Pereira Gomes realiza atendimento de média complexidade a casos suspeitos de Covid-19
Foto: Márcia Leal/PMCI

O Pronto Atendimento (PA) do Centro de Saúde Paulo Pereira Gomes (PPG), no bairro Baiminas, é um dos locais de referência para casos suspeitos de Covid-19 em Cachoeiro de Itapemirim. Entretanto, a unidade desempenha um papel específico na rede pública de atendimentos de saúde para a doença.

Assim como os demais equipamentos de Pronto Atendimento, o PPG concentra os casos de complexidade intermediária, compondo uma rede organizada em conjunto com a atenção básica e atenção hospitalar. Seu objetivo é promover a estabilização do quadro clínico dos pacientes, com suporte de atenção em até 24 horas.

Havendo necessidade de encaminhamento para procedimento de alta complexidade (atendimento hospitalar), é feita a solicitação de transferência para a Santa Casa de Misericórdia de Cachoeiro de Itapemirim ou outro hospital de referência para tratamento de Covid-19 no sul do estado. Isso se dá por meio do Sistema de Regulação de Leitos (Sisreg), da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), responsável pela autorização e liberação da vaga.

Para a realização dos serviços de saúde, o PPG disponibiliza 32 leitos, podendo atender até 300 pacientes a cada 24 horas – atualmente, tem realizado de 150 a 200 atendimentos, em média. O equipamento público conta, ainda, com estrutura simplificada, com raio-X, eletrocardiografia e laboratório de exames. Mas não oferece, por exemplo, serviços de hotelaria hospitalar, como alimentação para acompanhantes, tendo em vista a sua especificidade.

Também, no Paulo Pereira Gomes, são coletadas amostras de Swab dos casos suspeitos de Covid-19 para exames RT-PCR, de forma a obter a confirmação laboratorial. De acordo com o protocolo da Sesa, o período para realização desse exame é entre o quarto e o sétimo dia, contando a partir do primeiro dia de apresentação dos sintomas, sendo aplicado de acordo com a gravidade do caso.

A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) realiza, ainda, testes sorológicos validados (testes rápidos), cedidos pelo Laboratório Central do Espírito Santo (Lacen). Essa modalidade é aplicada aos casos suspeitos que já não apresentam sintomas há, no mínimo 72 horas, a partir do oitavo dia do início dos sintomas, também seguindo o protocolo proposto pela Sesa.

“Todas as pessoas com sintomas respiratórios recebem acompanhamento diário da Semus. Já investimos R$ 2,6 milhões em ações para Covid-19, e estamos, a cada dia, buscando aprimorar nossos procedimentos”, explica a secretária municipal de Saúde, Luciara Botelho.