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Lei Mestre João Inácio

Patrimônio vivo: Cachoeiro valoriza tradições e mestres da cultura popular

Lei de registro do Patrimônio Vivo ajuda a preservar manifestações culturais tradicionais
Foto: Márcia Leal/PMCI

Reafirmando seu compromisso com a preservação do patrimônio cultural imaterial, a Prefeitura de Cachoeiro executou, neste mês, o pagamento anual a que têm direito os mestres da cultura popular reconhecidos como patrimônio vivo do município, com base na lei n° 7728/2019, também conhecida como Lei Mestre João Inácio.

São beneficiários dessa política pública mais de 20 guardiões de expressões tradicionais, como caxambu, folia de reis, bate flechas de São Sebastião, capoeira e charola de São Sebastião.

Para serem contemplados, eles comprovaram, dentre outros requisitos, que há mais de 20 anos são líderes atuantes de grupos representantes dessas manifestações no município e que seguem desenvolvendo atividades que contribuem para manter vivas essas tradições.

Para cada um dos mestres habilitados, foram repassados R$ 7.107,00 (300 unidades fiscais de Cachoeiro, como previsto na lei), totalizando pouco mais de R$ 160 mil investidos em favor da salvaguarda do patrimônio imaterial local.

“Cachoeiro é um dos poucos municípios do país que conta com uma lei de registro de patrimônio vivo. Isso é motivo de orgulho para nós, cachoeirenses. Aqui, valorizamos e apoiamos a cultura popular, que tem, nos mestres e mestras, os principais agentes de perpetuação das tradições”, destaca a secretária municipal de Cultura e Turismo, Fernanda Martins.

Mestre João Inácio

O nome pelo qual a lei é conhecida é uma homenagem a João Inácio (1933-2009), um dos mestres de Folia de Reis mais conhecidos do Espírito Santo, fundador da folia Estrela do Mar, do bairro Zumbi.