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Plano de manejo

Revisão dos limites do Monumento Natural do Itabira é discutida em reunião

Encontro foi realizado nesta terça-feira (14), na escola municipal Zilma Coelho Pinto
Foto: Márcia Leal/PMCI

O Conselho Consultivo do Monumento Natural do Itabira (Monai) reuniu-se, na noite desta terça-feira (14), no auditório da escola municipal Zilma Coelho, para apresentação do plano de trabalho que visa a elaboração do plano de manejo e adequação dos limites da Unidade de Conservação do Itabira.

O plano de manejo é um documento participativo, mediante o qual se estabelece o zoneamento e as normas que devem presidir o uso da área e o manejo dos recursos naturais, inclusive a implantação das estruturas físicas necessárias à gestão da Unidade de Conservação. A previsão atual é que a entrega da versão final do novo Plano de Manejo do Monai seja realizada até dezembro de 2022.

O Monumento Natural do Itabira é uma Unidade de conservação de proteção integral, pertencente ao município de Cachoeiro de Itapemirim. A secretária municipal de Meio Ambiente, Luana Fonseca, destaca o papel dos conselhos como instrumentos de relacionamento entre as Unidades de Conservação e a sociedade.

“O Conselho Consultivo do Monumento Natural do Itabira visa promover uma gestão compartilhada da Unidade, com ampla participação da sociedade. Na reunião ordinária desta terça-feira (14), pudemos debater o Plano de Trabalho para a adequação dos limites da Unidade e sua Zona de Amortecimento, apresentado pela empresa contratada para a prestação deste serviço”, explica.

Campanha de Campo

Além da apresentação do plano de trabalho realizada nesta terça, a empresa contratada para a elaboração do Plano está realizando uma campanha de campo para identificação, descrição e análise dos aspectos ambientais, socioeconômicos, histórico-culturais e político-institucionais da área da unidade de conservação e do seu entorno.

“Além disso, com essa Campanha de Campo, buscamos a identificação dos possíveis conflitos quanto ao uso de recursos e do território, subsidiando, assim, a definição da área a ser protegida e sua zona de amortecimento”, finaliza Luana Fonseca.