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Riscos de incêndio são maiores com tempo seco

Além de ser uma prática perigosa, atear fogo no lixo e em terrenos é crime ambiental

O tempo seco em Cachoeiro aumenta consideravelmente os riscos de incêndios e queimadas. Por isso, a Defesa Civil e a Secretaria de Meio Ambiente (Semma) do município orientam os moradores a combaterem práticas como a queima de lixo em casa ou na rua e de vegetação em terrenos baldios. 

“É um risco muito grande. Como a vegetação está seca, o vento faz o fogo se propagar com muita facilidade e é grande a possibilidade de se perder o controle das chamas, desencadeando um incêndio de grandes proporções”, alerta o coordenador da Defesa Civil, coronel Francisco Daroz, ressaltando que nos últimos dias foram registrados focos de incêndio no bairro Gilberto Machado e na região entre o Campo Leopoldina e no Zumbi.

Além disso, atear fogo no lixo e em terrenos é considerado crime ambiental, previsto na lei federal nº 9.605/1988. A proibição se aplica, também, às áreas particulares. As infrações são penalizadas, ainda, por legislações municipais correlatas.

O secretário de Meio Ambiente de Cachoeiro, Milas Alves, reforça a importância da colaboração da população. “Ela pode fazer sua parte não queimando restos de comida, plástico, papel, papelão e móveis quebrados, entre outros materiais descartados”, explica.

Há, ainda, o problema da poluição. “Por meio desse processo de queima, são jogados na atmosfera resíduos tóxicos, que podem causar danos à saúde humana e animal”, salienta.

A Semma orienta que esses casos devem ser denunciados ao setor de fiscalização ambiental pelo número 156, da Ouvidoria Geral do município, ou pelo telefone 3155-5228.

Outros canais de denúncia são a Polícia Ambiental (3521-3358), o Instituto de Defesa Agropecuária e Florestal do Espírito Santo (Idaf) e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).

Já a Defesa Civil do município ressalta que, se um munícipe vir um foco de fumaça ou fogo, deve entrar em contato com o Corpo de Bombeiros (193).