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Secretaria de Saúde orienta sobre combate a caramujos africanos

Espécie é hospedeira de vermes capazes de causar doenças

As condições climáticas desta época do ano favorecem o surgimento do caramujo africano ou gigante (nome científico Achatina fulica). Por isso, a Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro recomenda à população uma série de cuidados em relação a esses moluscos.

Essa espécie não tem predadores naturais e é hospedeira de duas espécies de vermes capazes de causar infecção intestinal, inflamação das meninges e outras doenças.

Como costuma se desenvolver em terrenos baldios, hortas, plantações e áreas em que existam entulho, a melhor arma para evitar o aparecimento do caramujo é a limpeza constante desses locais.

Além disso, para eliminação dos moluscos já existentes, o setor de Vigilância Ambiental da Semus orienta a coleta manual, com a utilização de luvas ou sacolas plásticas, para evitar o contato da pele com o muco desses animais.

Depois do recolhimento, é necessário quebrar as conchas dos caramujos, antes de eliminá-los. Isso porque essas estruturas podem acumular água, sendo um criadouro em potencial para os ovos do mosquito Aedes aegypti, transmissor de dengue, chikungunya e zika.

Após quebrar as conchas, é preciso cavar um buraco de, aproximadamente, 50 cm de profundidade, jogar cal virgem no fundo, depositar os moluscos, aplicar mais cal por cima e terminar de enterrar. A cal elimina tanto os moluscos adultos quanto os ovos.

A secretária municipal de Saúde, Luciara Botelho, ressalta a importância de seguir as orientações para evitar a proliferação do animal e o surgimento de patologias transmitidas por ele.

“São recomendações simples, mas muito relevantes no combate ao caramujo africano e, logo, para a prevenção de doenças perigosas”, salienta.

Para apoio no controle desses animais, os moradores de Cachoeiro podem ligar para o telefone 156, da Ouvidoria Geral do município, que encaminhará as demandas à Unidade de Vigilância de Zoonoses (UVZ).