Cachoeiro de Itapemirim imunizou 79% do público-alvo da campanha de vacinação contra a gripe. Até agora, 39.701 pessoas foram vacinadas, de um total de 49.848 que têm direito à dose, por fazerem parte dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.
A expectativa da coordenadora municipal de Imunização, Horminda Gonçalves, é que, nas próximas duas semanas, o município alcance a meta de 90%, estabelecida pelo órgão federal. Em alguns grupos, como e de doentes crônicos, ela já foi ultrapassada e atingiu 91%.
“As salas de vacina estão funcionando, das 7h às 16h. Para as unidades básicas em que não há sala de vacina, as doses estão sendo enviadas todas as segundas e sextas, das 9 às 14h”, lembra.
Neste ano, o público-alvo da campanha de imunização contra a gripe são os trabalhadores de saúde; puérperas (mulheres até 45 após o parto); idosos (a partir dos 60 anos); professores; pessoas portadoras de doenças crônicas e outras categorias de risco clínico; população privada de liberdade, incluindo adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medida socioeducativa; profissionais de segurança e salvamento, além das gestantes e crianças de seis meses a menores de seis anos (5 anos, 11 meses e 29 dias).
A campanha vai até da 31 de maio e não há expectativa de prorrogação. Nas salas de vacina, localizadas em unidades de saúde, é importante apresentar documento oficial com foto, Cartão de Vacina e, no caso dos profissionais indicados nos grupos prioritários, declaração do serviço de que esteja trabalhando em sala de aula, no sistema prisional ou na área da saúde. Doentes crônicos precisam apresentar laudo ou receita do remédio.
Gestantes e crianças são os que menos se vacinaram
Em Cachoeiro, os grupos que menos procuraram as salas de vacina foram o das crianças, que tem 62,56% de cobertura e 8.857 vacinados, e das gestantes, com 58,11% e 1157 vacinadas.
“Mas ainda há tempo de reverter esse quadro. Quem não se imunizou deve aproveitar esses últimos dias de campanha, garantindo proteção contra a gripe, que pode trazer complicações à saúde”, reforça Horminda Gonçalves.