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Risco 'muito baixo'

Volta à rotina pré-pandemia depende de maior adesão à vacinação

Cerca de 11 mil pessoas de Cachoeiro estão com a segunda dose atrasada
Foto: Márcia Leal/PMCI

*A Secretaria Municipal de Saúde (Semus) de Cachoeiro de Itapemirim está intensificando a vacinação contra a Covid-19 para que o município, junto à microrregião Central Sul, consiga a classificação de “risco muito baixo” – o que permitirá suspender quase todas as medidas restritivas de combate à pandemia. Para isso, porém, é necessário maior adesão à campanha por parte da população.

Atualmente, Cachoeiro tem 66% da população, acima de 18 anos, vacinada com as duas doses ou com a vacina de dose única; 78% dos adolescentes, de 12 a 17 anos, vacinados com a primeira dose e 85% dos idosos, a partir de 60 anos, com as três doses tomadas. Entretanto, cerca de 11 mil pessoas estão com a segunda dose atrasada.

Além disso, para alcançar as metas de vacinação do risco muito baixo, ainda restam, em Cachoeiro, 2,4 mil adolescentes tomarem a primeira dose e 1,4 mil idosos receberem a dose de reforço. A classificação de risco muito baixo só é possível com 80% da população adulta, totalmente, vacinada; 90% dos adolescentes vacinados com a primeira dose e 90% dos idosos com as três doses.

Levando em conta o percentual geral da microrregião Central Sul, o percentual de adultos com vacinação completa é de 65,25% (restam 14,75%) e o de idosos, 77,25% (restam 12,75%); o percentual de adolescentes que tomaram a primeira dose é 77,13% (restam 12,88%).

Junto a Cachoeiro, fazem parte da microrregião Central Sul os municípios de Apiacá, Atílio Vivácqua, Castelo, Jerônimo Monteiro, Mimoso do Sul, Muqui e Vargem Alta.

“Tudo o que está ao alcance do poder público para fazer com que a vacinação chegue ao conjunto da população tem sido feito. Atualmente, não é necessário fazer agendamento, basta comparecer a um dos vários postos de vacinação, por isso, contamos com colaboração de todos para vencer essa situação”, convoca o secretário municipal de Saúde, Alex Wingler.

Vantagens do risco muito baixo

As cidades que alcançarem o risco muito baixo poderão suspender as restrições preconizadas nos demais níveis de risco (baixo, moderado, alto, extremo), retomando uma rotina muito parecida ao que era anterior à pandemia. Continuará havendo, porém, a recomendação para uso de máscara e o acesso a diversos locais só será permitido mediante apresentação de comprovante de vacina.

Entre as restrições ainda em vigor, mesmo no risco baixo, estão a proibição de realização de shows e eventos com mais de 600 pessoas, bem como o funcionamento de boates. Também há limitação de ocupação em locais como cinemas e obrigatoriedade de medidas de distanciamento em diversos tipos de estabelecimento, como escolas.

“A vacinação salva vidas, contribui para alavancar diversos setores econômicos bastante prejudicados e nos permite ter a esperança de retorno a uma rotina pré-pandemia. Até aqui, todos os nossos esforços têm permitido a continuidade de Cachoeiro no risco baixo. Entretanto, se não alcançar as metas de vacinação, ainda corremos o risco de ver a situação da pandemia piorar novamente, por isso, é fundamental a participação de todos”, destaca o vice-prefeito de Cachoeiro, Ruy Guedes, que coordena o Sistema de Comando Operacional (SCO) para combate à Covid-19.

Onde se vacinar?

A vacinação ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 15h, nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) dos bairros e distritos e na Policlínica Municipal Bolívar de Abreu (Centro Municipal de Saúde). Até esta sexta-feira (22), também ocorre vacinação no Shopping Cachoeiro, das 14h às 19h, e no Perim Center, das 16h às 20h.

Também haverá vacinação contra Covid-19, neste sábado (23), das 8h às 12h, na Policlínica Municipal.

Na hora de se vacinar, é preciso apresentar documento de identificação, cartão de vacinas e cartão do SUS ou CPF.

Quem deve se vacinar?

Pessoas a partir de 12 anos que ainda não tomaram a primeira dose; pessoas que estão com a segunda dose atrasada ou por vencer; pessoas de 60 anos ou mais que devem receber a dose de reforço, desde que tenham tomado as duas doses ou a vacina de dose única há mais de cinco meses; imunossuprimidos (baixa imunidade), desde que tenham tomado as duas doses ou a vacina de dose única há mais de 28 dias; profissionais de saúde, desde que tenham tomado a segunda dose ou vacina de dose única há seis meses ou mais.

No caso das pessoas que precisam tomar a segunda dose, poderão se vacinar quem recebeu vacina: da Astrazeneca, há mais de 70 dias (10 semanas); da Pfizer, há mais de 56 dias (8 semanas); da Coronavac, há mais de 28 dias (4 semanas).

Nesta semana, também passou a ser permitido que pessoas que tomaram a vacina da Astrazeneca, há 56 dias ou mais, recebam a segunda dose com o imunizante da Pfizer.

*Atualizados semanalmente, os dados sobre número e percentual de pessoas vacinadas apresentados, nesse texto, são relativos ao dia 20/10.