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Lei Rubem Braga

Mostra Luz del Fuego de Mulheres Brasileiras na Fotografia está com inscrições abertas

Homenageada pela mostra, Luz del Fuego foi uma artista cachoeirense conhecida em todo o Brasil
Foto: Reprodução

Com apoio da Lei Rubem Braga, a Mostra Internacional Luz del Fuego de Mulheres Brasileiras na Fotografia está com inscrições abertas. O projeto, que tem como objetivo a promoção da fotografia feminina por meio de uma curadoria de uma exposição fotográfica coletiva, acontecerá, simultaneamente, em Cachoeiro e em Santiago, capital do Chile.

As inscrições são gratuitas, e podem ser feitas pelo site www.mostraluzdelfuego.com/chile até o próximo dia 30 de setembro. 

São, ao todo, 40 oportunidades disponíveis, destinadas a fotógrafas brasileiras com idade superior a 15 anos, com reserva de vagas para o público pertencente à comunidade LGBTQIAP+, negras e/ou indígenas e residentes de bairros atendidos pelo Projeto Estado Presente.

A exposição acontecerá por meio da intervenção urbana mais conhecida como “lambe-lambe”, ou seja, fotos impressas em médio formato, instaladas em espaços urbanos, incorporando a arte ao dia a dia das pessoas. 

Todas as fotos terão QR codes,  que redirecionarão o público para a versão on-line da exposição, que apresentará recursos multimídia, como depoimento das fotógrafas e audiodescrição.

As obras serão expostas nas ruas de Santiago e Cachoeiro a partir do dia 15 de outubro deste ano, e a versão virtual da exposição virtual também poderá ser conferida no site oficial da mostra.

Luz del Fuego

Dora Vivacqua, mais conhecida pelo nome artístico de Luz del Fuego, foi uma dançarina, naturista, atriz, escritora e feminista brasileira nascida em Cachoeiro de Itapemirim, no dia 21 de fevereiro de 1917.

Bacharel em Ciências e Letras, optou pela vida artística no decorrer da década de 40. Suas performances logo chamaram a atenção de todo o país, tornando-se uma das principais atrações dos populares teatros de revista.

Ao longo de sua carreira, atuou em filmes e peças de teatro, publicou livros e inspirou uma geração de artistas, tornando-se tema de uma canção composta pela cantora Rita Lee. Faleceu no ano de 1967, vítima de homicídio.